Pudesse eu não ter laços nem limites Ó vida de mil faces transbordantes
pra poder responder aos teus convites suspensos na surpresa dos instantes...
Sophia de Mello Breyner
segunda-feira, fevereiro 04, 2008
Desculpa se te usei como refúgio dos meus sentidos pedaços de silêncio perdidos que voltei a encontrar em ti...
hihi eu estou mais na onda... 'Eu a convencer-te que gostas de mim, Tu a convenceres-te que não é bem assim. Eu a mostrar-te o meu lado mais puro, Tu a argumentares os teus inevitáveis.
Eras tu a dançares em pleno dia, E eu encostado como quem não vê. Eras tu a falar para esconder a saudade, E eu a esconder-me do que não se dizia.
Afinal... Quebramos os dois afinal. Quebramos os dois...
Desviando os olhos por sentir a verdade, Juravas a certeza da mentira, Mas sem queimar de mais, Sem querer extingir o que já se sabia.
Eu fugia do toque como do cheiro, Por saber que era o fim da roupa vestida, Que inventara no meio do escuro onde estava, Por ver o desespero na côr que trazias.
Afinal... Quebramos os dois afinal. Quebramos os dois afinal. Quebramos os dois afinal. Quebramos os dois...
Era eu a despir-te do que era pequeno, Tu a puxar-me para um lado mais perto, Onde se contam histórias que nos atam, Ao silêncio dos lábios que nos mata.
Eras tu a ficar por não saberes partir, E eu a rezar para que desaparecesses, Era eu a rezar para que ficasses, Tu a ficares enquanto saías.
Não nos tocamos enquanto saías, Não nos tocamos enquanto saímos, Não nos tocamos e vamos fugindo, Porque quebramos como crianças.
Afinal... Quebramos os dois afinal. Quebramos os dois afinal. Quebramos os dois...
É quase pecado que se deixa. Quase pecado que se ignora. '
3 comentários:
hihi
eu estou mais na onda...
'Eu a convencer-te que gostas de mim,
Tu a convenceres-te que não é bem assim.
Eu a mostrar-te o meu lado mais puro,
Tu a argumentares os teus inevitáveis.
Eras tu a dançares em pleno dia,
E eu encostado como quem não vê.
Eras tu a falar para esconder a saudade,
E eu a esconder-me do que não se dizia.
Afinal...
Quebramos os dois afinal.
Quebramos os dois...
Desviando os olhos por sentir a verdade,
Juravas a certeza da mentira,
Mas sem queimar de mais,
Sem querer extingir o que já se sabia.
Eu fugia do toque como do cheiro,
Por saber que era o fim da roupa vestida,
Que inventara no meio do escuro onde estava,
Por ver o desespero na côr que trazias.
Afinal...
Quebramos os dois afinal.
Quebramos os dois afinal.
Quebramos os dois afinal.
Quebramos os dois...
Era eu a despir-te do que era pequeno,
Tu a puxar-me para um lado mais perto,
Onde se contam histórias que nos atam,
Ao silêncio dos lábios que nos mata.
Eras tu a ficar por não saberes partir,
E eu a rezar para que desaparecesses,
Era eu a rezar para que ficasses,
Tu a ficares enquanto saías.
Não nos tocamos enquanto saías,
Não nos tocamos enquanto saímos,
Não nos tocamos e vamos fugindo,
Porque quebramos como crianças.
Afinal...
Quebramos os dois afinal.
Quebramos os dois afinal.
Quebramos os dois...
É quase pecado que se deixa.
Quase pecado que se ignora. '
Pois... Tb ja postei essa letra aqui.. É provavelment a minha letra preferida deles!
É quase pecado o que se deixa
Quase pecado o q s ignora...
Muito muito verdadeiro!
Eras tu a ficar por não saberes partir,
E eu a rezar para que desaparecesses,
Era eu a rezar para que ficasses,
Tu a ficares enquanto saías.
Já lhe mostraste esta letra su?
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