quinta-feira, maio 31, 2007

sábado, maio 26, 2007

João...

Quem me conhece minimamente a mim e à minha vida sabe que por ela têm passado vários rapazes com o mesmo nome... João!
Já não me lembro quando isto começou... algures durante o 2º/3º ciclo...
Isto não teria muita importância, não fosse o facto de que para além de conhecer vários, estes tivessem comigo uma ligação diferente, especial o suficiente para terem feito (e alguns ainda fazerem) parte da minha vida e por isso serem dificieis de esquecer...
Não vou enumerá-los mas para terem uma ideia tenho 15 Joões (não faço ideia como será o plural) diferentes na lista do meu telemóvel! Não vou enumerá-los porque cada um deve supor a importância que tiveram (e ainda têm) para mim...
Uns gostaram de mim, outros fui eu que gostei, uns esforçaram-se por fazer parte da minha vida, outros entraram sem eu dar conta, uns mostraram-me o valor da amizade e do amor, outros foram meros acidentes de percurso, uns já saíram da minha vida, outros espero que nunca saiam...
A minha vida não está apenas povoada de Joões, outros tiveram e continuam a ter importância, e o nome é mero acessório para a relação que tenho com eles, mas quando oiço: " Patrícia, apresento-te o João", é ímpossivel não olhar uma 2ª vez, sorrir e pensar o que este João acrescentará à minha vida, tal como cada um dos outros acrescentou...

Hoje, os Joões que ficaram, ficarão para sempre, e os próximos que chegarem, serão sempre benvindos... ;)

sexta-feira, maio 25, 2007

Saber que apesar de tudo é a mim que o futuro sorri... :)

quinta-feira, maio 24, 2007

Carta - Toranja

Desculpa se te usei como refúgio dos meus sentidos pedaço de silêncios perdidos que voltei a encontrar em ti...

domingo, maio 20, 2007

E eu já sei isso...

Que jeito me dava agora de não ter este hábito terrível de julgar tudo e todos..
de não imaginar futuros para relações sejam eles bons ou maus..
de não me achar sempre certa e de realmente acertar..
queria tanto não pensar no depois e poder viver o momento apenas e como ele é...
um momento único sem antes nem depois..
aprender que na vida nada se repete e muito pouco é igual..

e eu já sei isso..

a vida já me mostrou que as pessoas também nos podem surpreender positivamente..
é só não fechar logo a porta..
deixar entrar sem receio e sempre sem muito pensar..
é que uma vez aqui dentro só assim alguém poderá nos mostrar que nada mudou..
que é sempre quando menos esperamos que a surpresa acontece...

Fazes-me Falta - Inês Pedrosa

"Prefiro esquecer, esquecer-te até se preciso for, para viver como tu vivias, apreciando cada momento - sobretudo os dolorosos, pela lucidez que trazem como bónus - desta tão precária maravilha a que chamamos existência.
Tantas vezes te aconselhei as virtudes do silêncio.
Queria calar-te para te proteger, sim. Há poucas pessoas apetrechadas para a verdade - mesmo nós, quantas vezes não fechámos à chave umas verdadezitas mais cortabtes para não nos magoarmos? Creio que me fazes - schiuuu! - assim, com uma vagar de embalo, sempre que a voz da minha consciência ( seja lá isso o que for) sobe o tom para me acusar pelo que não te dei. Creio sem crer, como um condenado.
Afinal de contas, não tenho nada a perder.
Mesmo que os anjos não existam, as asas com que te vejo, sentada na beira da minha cama, do cume enlouquecendo da minha insónia, ficam-te melhor do que todas as toilettes. Esforço a imaginação, estendo-a até aos teus dedos, mas não consigo mais do que um ligeiro raçagar de asas.
São lençóis que agito, bem sei - mas não me concederás a graça de transformar a fímbria do meu lençol na ponta dos teus dedos?"

sábado, maio 12, 2007

O fio dos dias

Às vezes interrogo-me onde vou buscar tanta serenidade na espera, como é que ainda acredito que posso cruzar a realidade com a perfeição, de onde vem toda esta luz que me transforma num farol e faz com que chegues sempre são e salvo, sem nunca, por uma vez que seja, te enganares no caminho. É que o amor, que às vezes também se engana, há outras em que acerta sem precisar do relógio, e quem sabe se nós não acertámos no tempo, no espaço e no modo, como fazem os nossos corações quando me encostas à parede e eu vejo tempo parar, suspenso num eternidade só nossa que me faz pensar que afinal valeu a pena esperar tanto tempo por ti. Por isso a espera é quase nada e quase tudo, é a tua imagem no ar, a tua luz no escuro, um fio firme e esticado que me vai guiando pela vida...


A espera é só o tempo de deixar crescer aquilo que há de ser. E é sempre pouco, quando se tem tanto para dar e receber...



Margarida Rebelo Pinto