segunda-feira, fevereiro 26, 2007

Não sei escrever...

Às vezes não sei o que dizer e fico com as palavras. olho só. para ti.

Lá fora, para o teu cabelo em equilíbrio quando atravessas a estrada. no jeito sinuoso de quem vence o vento. ou quando no estado terno do teu sono te encontro no meu peito.

Às vezes há coisas que nunca digo e espero que não morram. como se dizê-las fosse quebrá-las, roubar-lhes magnificência.

Há coisas que não digo, mas nunca esqueço: a casa que são as tuas mãos, a tua mão sobre a minha mão. os teus olhos a chamarem-me, o teu sorriso a invadir-me.

Perguntas em que penso e eu digo penso em nada. como se o nada cobrisse a mente e o pensamento de quem ama. como se o nada fosse maior do que o nada em que o mundo se torna.
Não quero dizer. não quero dizer todas as imagens, ou todos os tons da tua voz que ainda não sei como escrever. não sei escrever as tuas mãos, não posso escrever as tuas mãos.

Não posso escrever o beijo...


sem-querer-penso.blogspot.com/

Madrid


Madrid me ha encantado con su vida, sus calles, sus tapas, el flamenco, su noche, sus plazas...
Madrid me mata!!

domingo, fevereiro 25, 2007

La Science des Rêves


Stéphanie: Why me?

Stephane:Because everyone else is boring. And because you are different...

terça-feira, fevereiro 20, 2007

Passado

Nós que ainda somos jovens passamos a maior parte do Presente a pensar no Futuro e nem sempre pensamos no Passado... Achamos sempre que aquilo que queremos ser dependerá daquilo que fizermos no Futuro...
Apesar do meu curto Passado tenho-me apercebido que não o podemos ignorar, pensar que podemos começar tudo do zero, conhecer novas pessoas e começar novas vidas. O nosso Passado nem sempre está à vista mas reflecte-se nas nossas conversas, na forma como reagimos às situações e no modo como nos relacionamos com os outros...
O Presente que somos é fruto do nosso Passado, não de forma linear, mas de uma forma de expressão subtil, captada na maior parte das vezes depois de bastante tempo de convivência.
Aquilo que somos depende das experiências que tivemos e da forma como vivemos essas experiências.
Aquilo que fazemos no Presente vai acabar por se reflectir mais tarde no Futuro...

domingo, fevereiro 18, 2007

Mega Concerto Visão

Rádio Macau - Anzol
Jorge Palma - Deixa-me Rir
GNR - Dunas
Pedro Abrunhosa - Tudo o que eu te dou
Rui Veloso - Anel de Rubi
Xutos e Pontapés - Circo de Feras

Eles cantaram outras músicas também bonitas mas poder numa só noite ver e ouvir ao vivo músicas que oiço e adoro desde que me conheço é qualquer coisa de espectacular! Não tivesse durado tanto tempo e teria sido perfeito!

sábado, fevereiro 17, 2007



Will you still love me in the morning?

terça-feira, fevereiro 13, 2007

Ben Harper



So speak kind to a stranger, cause you'll never know...


... it just might be an angel come...

domingo, fevereiro 11, 2007

"At some point during surgical residency, most interns get a sense of who they are as doctors and the kinds of surgeons they want to become. If you ask them, they'll tell you they want to be general surgeons, orthopedic surgeons, neurosurgeons.

Distinctions which do more than describe their area of expertise, they define who they are, because outside the operating room, not only do most surgeons have no idea who they are, they're also afraid to find out..."
Grey's Anatomy

sexta-feira, fevereiro 09, 2007


E de novo parece que nada mudou...

O tempo é outro, as roupas e os cabelos são diferentes, as ironias e os temas de conversa são novos e sente-se a independência criada dentro de cada um...

Mas a cumplicidade e o passado continuam imutáveis como se por momentos o tempo deixasse de existir e só interessassem as vidas que ali estavam...

Fazem-se e cruzam-se novos caminhos mas nunca esquecemos onde é a nossa casa...

quarta-feira, fevereiro 07, 2007



" I know you're not always perfect. I know you have tons of problems, defects, imperfections... but who doesn't? It's just that I prefer your problems. I'm in love with your imperfections. Your imperfections are just great! [... ]



I know most girls they get weak on their knees for what's beautiful, you know, that's all they see, that's all they want. But I'm not like that. I don't just see what's beautiful. I fall for the other stuff.

I love what's not perfect. It's just how I am... "




Les poupees russes... again!

Só hoje senti que o rumo a seguir levava pra longe
Senti que este chão já não tinha espaço pra tudo o que foge
Não sei o motivo pra ir só sei que não posso ficar
Não sei o que vem a seguir mas quero procurar


Mafalda Veiga - Um pouco de céu

domingo, fevereiro 04, 2007

Arrebenta a bolhaaa

Arrebenta a bolhaaaaa !!

Tão fácil que era parar o jogo das escondidas... ora porque alguém tinha feito batota e tinham reparado, ou porque alguém tinha que ir embora ou simplesmente porque o que estava à procura queria desistir...
Nada de extraordinário, com aquela idade não tinhamos compromissos nem responsabilidades e principalmente fazíamos aquilo que queríamos sem que fossemos realmente julgados por isso.
Hoje as coisas estão diferentes.. todos fazem "batota" e já ninguém quer saber, as pessoas vão embora mas o jogo não precisa parar e desistir não se demonstra a melhor opção...
Apetece gritar "Arrebenta a bolhaaaa"... acabar com tudo o que está errado e começar de novo o jogo... da Vida!
Mas já aprendemos que às vezes é preciso errar para aprender e que sabe bem ultrapassar os obstáculos.. algumas pessoas vão embora sem sabermos se voltam mas o importante é que há sempre alguém que surge para fazer parte do teu jogo... Aprendes novas regras, sendo que vais quebrar algumas, tens adversários mas tens também parceiros e embora não estejemos sempre a ganhar, o jogo da Vida parece-nos sempre o mais aliciante que já jogámos...
...e no fim agradecemos por ninguém ter gritado "Arrebenta a bolhaa"...

Toranja - Quebramos os dois

Era eu a convencer-te que gostas de mim
E tu a convenceres-te que não é bem assim
Era eu a mostrar-te o meu lado mais puro
E tu a argumentares os teus inevitáveis

Eras tu a dançares em pleno dia
E eu encostado como quem não vê
Eras tu a falar para esconder a saudade
E eu a esconder-me do que não se dizia

Afinal quebramos os dois

Desviando os olhos por sentir a verdade
Juravas a certeza da mentira
Mas sem queimar demais
Sem querer extinguir o que já se sabia

Eu fugia do toque como do cheiro
Por saber que era o fim da roupa vestida
Que inventara no meio do escuro onde estava
Por ver o desespero na cor que trazias

Afinal quebramos os dois

Eras eu a despir-te do que era pequeno
E tu a puxares-me para um lado mais perto
Onde se contam historias que nos atam
Ao silencio dos lábios que nos mata

Eras tu a ficar por não saberes partir
E eu a rezar para que desaparecesses
Era eu a rezar para que ficasses
E tu a ficares enquanto saías

Não nos tocamos enquanto saías
Não nos tocamos enquanto saímos
Não nos tocamos e vamos fugindo
Porque quebramos como crianças

Afinal quebramos os dois

...É quase pecado o que se deixa...
...Quase pecado o que se ignora...

Dos artesanais...

Beijos, dos artesanais. Era assim o fim da mensagem. (...)
Abri avidamente todas as mensagens, mas apenas migalhas. Algumas letras devolutas, arrobas inabitadas, exclamações dispersas e reticências solitárias. Nas restantes mensagens não existiam beijos, nem tão pouco dos industriais, daqueles que se costumam mandar às dúzias, feitos na china e acabados em jinhos, ou então dos rafeiros, terminados em jocas. Nada, nem sequer uns sumaríssimos bjos. Apaguei tudo. Beijos, dos artesanais. Era assim o fim da mensagem...

quinta-feira, fevereiro 01, 2007

If you knew this was your last day on Earth..
..how would you wanna spend it?