Com muito pouca paciência para o ser interesseiro que habita nalgumas pessoas...
Pudesse eu não ter laços nem limites Ó vida de mil faces transbordantes pra poder responder aos teus convites suspensos na surpresa dos instantes... Sophia de Mello Breyner
sábado, janeiro 30, 2010
domingo, janeiro 24, 2010
I can see clearly now the rain is gone..!
It's gonna be a bright, bright, bright... sunshiny day!
Nada como o Sol para nos fazer lembrar que há dias felizes! E hoje é certamente um deles!
sexta-feira, janeiro 22, 2010
Up in the Air!*
Esmiuçando o post abaixo... Cada vez percebo mais que tenho em mim duas vontades, duas ideologias, duas personalidades... o que vos apetecer porque certamente não terá qualquer uma destas definições! Sinto no entanto que vivo e viverei (?) com esta dicotomia entre o estar inserida na sociedade, fazer parte dela aceitando-a e contribuindo positivamente para o seu desenvolvimento como quebrar com o pré-definido, o partir, o viver segundo outras leis (as minhas?). Nada disto é novo e provavelmente muitos estarão como eu mas como já disse este é um ano de transição, um ano que acaba por ser também de reflexão daquilo que quero no futuro...
O post anterior é totalmente figurativo e tentou representar o que sinto por vezes! Posso esforçar-me por ser uma Ginecologista de sucesso ou Médica Voluntária do Mundo, posso até não ser nada disto e não quero (nem preciso!) que fique já decidido mas gosto de pensar nas possibilidades que se aproximam..! Gosto de pensar que daqui amanhã posso estar a jantar num restaurante conceituado em Paris ou assistir ao nascer do Sol na Patagónia!
Efeitos adversos do Harry ou não, e depois de assistir ao filme que dá nome ao post, não quero ser no futuro uma Alex que, a determinada momento da sua vida, necessita de um escape, de um parentesis... Quero viver aquilo que a Vida me permitir sem ter receio de fazer escolhas mais arriscadas sejam elas mudar-me para a Austrália ou para um Centro de Saúde numa qualquer vila portuguesa...
terça-feira, janeiro 19, 2010
sábado, janeiro 16, 2010
sexta-feira, janeiro 15, 2010
www.umamoratrevido.blogspot.com
"Preciso que estejas aqui e me salves dos fantasmas que atacam em bando aos primeiros alvores do dia. Espanta-os. Redime-me de alguma forma, como se me absolvesses em confissão, ou como um pai que perdoasse os desmandos do filho pródigo. Eu não sou só eu: sou também isto, este excesso de bagagem que dá multa, os gritos que não ouves quando falo muito, quando falo demais, com o intuito nervoso de espantar o bando de corvos que me cerca e me enegrece em voos rasantes de agoiro. Tenho sempre medo a esta hora da madrugada: sinto-me fraca, na vazante, no soçobro, um fio de gente, um engano cósmico qualquer. Os primeiros autocarros aceleram pela rua ainda vazia, esforçando os motores barulhentos, a televisão repete séries e concursos requentados e há uma preocupação indefinida que paira no ar, como quando tememos que um filho adoeça por ouvirmo-lo tossir no quarto. Já a culpa, essa, é uma luz acesa no meio da sala, que me incandesce e me cega. Há coisas que não te contei só porque não as quiseste saber, mas isto, ao menos, regista para memória futura: quando não estamos juntos, forças adversas aproveitam o eu estar sozinha para me acoitarem à covardia, no silêncio do dia que nasce, indiferente. Vêm lestas, como os autocarros na rua, e eu sou a sua última paragem."
domingo, janeiro 10, 2010
Lei de Murphy
E quando o Harry parece ser o menor dos nossos problemas..?
E quando o Harry parece ser a solução dos nossos problemas..?
E quando o Harry parece ser a solução dos nossos problemas..?
... esperam-se dias melhores!
(sim porque ainda me considero uma pessoa optimista)
quinta-feira, janeiro 07, 2010
Volver...
Foi ontem que a voltei a ouvir após mais uma aula de Sevilhanas...
Porque as 4fs acabam sempre por ser especiais!
sábado, janeiro 02, 2010
Deolinda - Clandestino
E acaso nos tocar o azar
O combinado é não esperar
Que o nosso amor é clandestino
Porque está a ser dificil parar de ouvir...
" Por vezes cruzamo-nos com o destino no caminho que escolhemos para o evitar..."
" Ega ergueu-se, atirou um gesto desolado:
- Falhámos a vida, menino!
- Creio que sim... Mas todo o mundo mais ou menos a falha. Isto é, falha-se sempre na realidade aquela vida que se planeou com a imaginação. Diz-se: « vou ser assim, porque a beleza está em ser assim ». E nunca se é assim, é-se invariavelmente « assado », como dizia o pobre marquês. Às vezes melhor, mas sempre diferente."
"- E que somos nós? - exclamou Ega. - Que temos nós sido desde o colégio, desde o exame de latim? Românticos: isto é, indivíduos inferiores que se governam na vida pelo sentimento e não pela razão...
Mas Carlos queria realmente saber se, no fundo, eram mais felizes esses que se dirigiam só pela razão, não se desviando nunca dela, torturando-se para se manter na sua linha inflexível, secos, hirtos, lógicos, sem emoções até ao fim...
- Creio que não - disse o Ega. - Por fora, á vista, são desconsoladores. E por dentro, para eles mesmos, são talvez desconsolados. O que prova que neste lindo mundo ou tem de se ser insensato ou sem-sabor... "
Eça de Queirós ( Os Maias )
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