quarta-feira, março 21, 2007

Tiago Bettencourt

(...)

Depois vem a altura em que se quer tudo outra vez.

Tal e qual. Antes de se ser adulto ou coisa parecida.

Sabes que nunca se volta a ser o que se era.

Porque o tempo tem instrumentos de tatuar

e o segundo não volta igual.

Guarda-se tudo numa caixinha... pequena

Que se abre de vez em quando

e volta-se a noção que no presente.

Quer-se tudo outra vez...

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