sábado, março 03, 2007

O Silêncio - Eugénio de Andrade

Quando a ternura
parece já do seu ofício fatigada,

e o sono, a mais incerta barca,
inda demora,

quando azuis
irrompem os teus olhos

e procuram
nos meus navegação segura,

é que eu te falo das palavras
desamparadas e desertas,

pelo silêncio fascinadas...

1 comentário:

Morcegos no Sótão disse...

Vais querer editar isso e pôr EUgénio de Andrade e não Engénio...lol

Poema bonito. =)

MJNuts