Ainda vai demorar a estrear em Portugal mas só para dizer que o ultimo filme da dupla Almodovar/Penelope Cruz recomenda-se e muito!! Hilariante, um enredo inteligente, a Penelope sempre muito bem e um pouco aquilo que já estamos habituados do Almodovar!
Pudesse eu não ter laços nem limites Ó vida de mil faces transbordantes pra poder responder aos teus convites suspensos na surpresa dos instantes... Sophia de Mello Breyner
sábado, março 28, 2009
Jorge Palma
Se tiver que eleger uma é esta! A letra, a música, aquilo que sinto quando a oiço...vezes e vezes!
Que a liberdade é uma maluca que sabe quanto vale um beijo...
segunda-feira, março 23, 2009
Paris Je t'aime!
Porque há momentos assim perfeitos... Como o de ontem passado nas escadas do Sacre Coeur a ouvir e a cantar as músicas que este "músico desconhecido" escolhia e a ver o pôr-do-sol com a cidade de Paris à minha frente...
4-8 Março - Poznan/Varsóvia
O mês de Março já está a acabar e eu nem fiz nenhum post daquele que talvez foi o mês mais intenso de Erasmus!
Ficam aqui as imagens da viagem a Poznan com direito a uma curta visita a Varsóvia!
Depois do impacto inicial em que achei a cidade muito diferente de tudo, eis que começo a percorrer as ruas, entrar nos restaurantes e cafés, e conhecer também um pouco da noite, para logo criar uma imagem de uma cidade que vale a pena conhecer!!
segunda-feira, março 16, 2009
terça-feira, março 10, 2009
Porque tb eu giro mal o silêncio... - controversamaresia.blogs.sapo.pt/
Giro mal o silêncio. Temo sempre que o que me ocorra por força das circunstâncias ou da vontade de alguém, se transforme em surdez definitiva e depois seja tarde. Giro mal o silêncio porque nele se encerram desagradáveis possibilidades: um desespero mudo, a frivolidade de uns lábios cerrados, a mera indiferença ou até a efectiva falta de tempo para se chegar à fala com alguma substância. Mas há mais, há muitas hipóteses para o silêncio. Por exemplo, o facto de se tornar um contraponto necessário aos momentos muitos intensos, onde tudo ficou dito e feito e o que vier a mais, estraga. Isto eu entendo: falar o quê? Dizer o quê? Apenas calar, guardar e, em havendo tempo e gosto, reviver o que se viveu, fragmentando gestos, espaços e odores na solidão da memória. Não vale a pena falar sobre o que se partilhou, a não ser que não tenha sido partilhado. Mas, mesmo assim, giro mal o silêncio. Tendo para atentar nas coisas mesquinhas, nos pequenos sinais e em especial na falta deles. Sou pela cortesia diária, a repetida e banal, mas que canta nas entrelinhas. Sou pelas pontes súbitas de palavras, pela escapadinha verbal, pelo lembrete amoroso, a qualquer hora do dia ou da noite. É claro que há o problema da justa medida, e é verdade que esta difere de coração para coração; quão ténue é por vezes a linha entre o que diariamente nos beija a atenção e o assédio sentimental (e, porque não?, o tédio). Há um risco enorme na introdução da normalidade numa relação que é tudo menos normal: esperar-se o que é esperável, preverem-se as reacções, cumprirem-se as expectativas… e de repente já não apetece, gastou-se a magia do não saber como vai ser. E, no entanto, que sensação reconfortante (quente como um abraço) a da resposta pronta que chega, a certeza de que se é correspondido na vontade das pontes que cantam nas entrelinhas, a angústia que se esvai à leitura da primeira frase, à percepção da palavra que atraca como um barco no cais do nosso sossego, até que enfim. Ah, tramada, a justa medida: a de alcançar e de retrair, a de permitir e de negar, a de dar com uma mão e tirar com a outra, a de manter o interesse, mantendo-se simultaneamente interessado. Um pau de dois bicos. Giro mal o silêncio porque me incomoda e frustra, e faz com que acabe por perder eu o interesse pois, como quase toda a gente, invisto nas coisas que me fazem bem e não o contrário. A cacofonia do amor é música para os meus ouvidos, além de que sou curiosa e quero sempre mais - e o silêncio tem ínsita uma ignorância flibusteira que me exaspera (há algo de aldrabice no não se saber apenas porque nada nos é dito). Giro mal o silêncio porque, mais tarde ou mais cedo, este traz consigo a definitiva ausência de som e, de repente, nem o chilrear dos pássaros, nem o arrulho das ondas, nem o embalo da poesia quando dobro a finisterra da noite.
domingo, março 08, 2009
Mais um atraso ou como em vez de 4 dias iam sendo 13 dias na Polónia!!
Hoje aconteceu-me das coisas mais surreais até agora...
Passo a explicar, hoje tinha o vôo de regresso a Barcelona as 10h45 sendo o embarque as 10h15(único vôo da semana em Poznan, ou seja vôo que não se pode perder de forma alguma!!) e saí calmamente da residência de estudantes onde tinha ficado a dormir em direcção à paragem de autocarros sem ver antes o mapa achando que em 4 dias já conhecia bem as ruas. Quando virei à esquerda era suposto ter virado à direita e isso fez-me chegar atrasada à paragem tendo perdido os autocarros e ficado mais uns 20 mins à espera... No fim lá aparece o autocarro e no meio daquelas palavras meio ilegiveis lá vejo o nome do aeroporto numa delas e sigo descansada (eram só uns 15 min de viagem). A questão é que o autocarro passa perto do aeroporto mas não à frente e a paragem que eu inicialmente vi corresponde provavelmente à vila onde está o aeroporto... Assim, desço do autocarro umas 2 estações depois daquela que devia ter saído e tento encontrar o aeroporto sendo que nestas altura alternava uns metros a correr e a andar (no aeroporto o embarque já tinha iniciado... eram umas 10h20!). Não passavam táxis e o sítio onde estava tinha o aspecto de uma aldeia não mto grande. Não se esqueçam que estou a falar da Polónia cujo o idioma é terrível e o número de pessoas que falam inglês não é muito extenso.
Sem meios de chegar ao aeroporto senão o meu próprio pé passo por 2 polacos que me vêem meio afogueada e que metem conversa comigo (não, não falavam inglês... era uma mistura de gestos com inglês, polaco, espanhol sei lá...). O homem diz-me que se lhe pagar me leva até ao aeroporto, eu que não tinha melhor opção aceitei meio hesitante mas com esperança. Continuamos a andar e o carro do homem nem vê-lo, pergunto-lhe pelo carro e ele como que muda de direcção mas do carro nada. Chegamos a um sítio onde se avista o aeroporto e ele aponta e aí percebi que o senhor "simpático" só me queria indicar o caminho!!!
Dei-lhe as moedas que tinha na carteira, uns 2,5 zlots qq coisa como 60 cent mas prai em 15 moedas, ele pediu mais mas lá se resignou e eu... eu tive que correr até ao edificio do aeroporto. Acho que cheguei pouco depois das 10h30 (só faltavam 15 min para o avião partir!) e o que vale é que não havia fila no detector de metais e a fila de embarque era gigante.
Às 11h estava a levantar vôo de Poznan ainda meio incredula com o que tinha acabado de acontecer...
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